Ilhabela (parte 2) – Não tão bom assim

Nem tudo são flores meus amigos. Como tudo na vida tem seu lado ruim, Ilhabela também tem! Segue o meu ranking para vocês:

• O terceiro lugar do prêmio chatices de Ilhabela vai para a fila da balsa

Como o próprio nome já diz, trata-se de uma ilha, portanto você só consegue chegar lá nadando, de barco ou pela balsa. A não ser que você seja um exímio nadador e esteja bem em forma, não vai chegar nadando! Se você for até lá de barco, ótimo, porque além de passear na ilha, você ainda aproveita todo o percurso no barco! Win-win situation!

Agora, se vai para ilha de carro, terá que pegar a bendita balsa. Se for um fim de semana normal, fora da alta temporada, tem chances de esperar apenas a próxima balsa chegar e tudo bem. Mas se for nas férias ou feriados prolongados, se prepare e exercite sua paciência. Fomos na sexta-feira 20/11, feriado em São Paulo, entramos na fila mais ou menos 13h00 e demoramos 2h00 para entrar na balsa!

Existe um serviço de travessia com hora marcada, que você paga a tarifa antecipadamente pela internet e embarca sem pegar fila. Mas essa comodidade tem um preço, claro. Você paga o quádruplo do valor normal da travessia.

Além da fila da balsa, na alta temporada e finais de semana prolongados, muita gente reclamada dos preços de tudo na ilha. Mas resolvi não colocar esse item no ranking, porque viajando pelo Brasil não vi nada absurdo ou diferente de qualquer outra praia. Não tem jeito, na praia os valores são inflacionados. E temos que considerar também que no caso de Ilhabela (e ilhas em geral), para os produtos chegarem até lá é preciso o transporte de barco ou balsa, que tem seu custo e tempo de percurso, o que encarece o preço final.

• O segundo lugar vai para o sinal de Internet

Não é que não tem sinal, alguns lugares realmente não têm, mas na maior parte da ilha você consegue utilizar o 3G. Ok, você pode pensar, mas quem vai para lá, tem mais é que se desligar do computador e do celular. É verdade, mas mesmo passeando, a gente precisa da internet! E outra, nem todo mundo vai para lá descansar! Bom, seja como for, em nenhum canto da ilha eu consegui 4G, e olha que andamos da ponta sul à ponta norte.

E o wi-fi da pousada que ficamos era ruim. Tudo bem que a pousada era bem afastada do centro, mas era muito ruim. Quando o 3G funcionava, preferíamos desligar o wi-fi e usar nosso plano de dados mesmo.

• E o primeiríssimo lugar, sem sombra de dúvida, vai para os borrachudos

AFFFF... Eles ganham disparadamente porque além do incomodo natural de qualquer inseto, eles são resistentes aos repelentes normais e aos protetores elétricos.

Vocês não tem noção dos hematomas que esses bichinhos minúsculos fazem. Não vou postar foto para não assustar ninguém, mas é terrível.

Mas não desista da viagem por causa disso. Já tinha ido outras vezes e tirando algumas picadinhas, nunca tinha sido tão picada quanto dessa vez. E mesmo nesta viagem, ficamos quatro dias e os bichos só nos atacaram no último dia! Hã?!? Não sei explicar, mas foi o que aconteceu! Rsrs.

Os nativos dizem que os repelentes comuns não funcionam porque são preparados para combater pernilongos, mas em toda ilha é vendido um repelente desenvolvido localmente, a base de citronela, específico para matar os borrachudos. Como falei, só fomos atacados no último dia, então não tive tempo de testar, mas quando eu for da próxima vez, vou testar o recomendado pelos nativos.

Outra boa dica que fiquei sabendo, é tomar vitamina B, 10 dias antes da viagem. Também vou tentar isso da próxima vez...

E a regra geral dos mosquitos também vale. Eles se concentram em locais próximo a matas e costumam agir com mais intensidade no horário próximo ao por-do-sol.