O instituto Inhotim é o maior museu ao ar livre da América Latina, com 140 hectares de área de visitação, possui um dos mais relevantes acervos de arte contemporânea do mundo e uma coleção botânica que reúne espécies raras, de todos os continentes.
Se ainda não fosse o bastante, cada galeria fica em um prédio diferente, todos bem modernos e interessantes, agradando também os fãs de arquitetura.
Inhotim fica na cidade de Brumadinho, a apenas 60 km, mais ou menos 1h15, do centro de Belo Horizonte, portanto, é um passeio imperdível para quem for para a capital mineira.
É passeio para dois dias, mas se tiver apenas um dia disponível, como no nosso caso, tente selecionar as obras que mais lhe agradam pelo site do museu (www.inhotim.org.br/inhotim/arte-contemporanea/colecao/), ou ainda faça um tour virtual com o Google Art Project. Ao chegar ao museu, pegue o mapa e foque no que você escolheu.
Nós curtimos demais o passeio, ficamos encantados com tanta beleza natural e achamos as obras muito interessantes, apesar de não sermos os entendidos em arte contemporânea! Já entrou para nossa lista de museus favoritos.
Vou colocar aqui nossa lista dos artistas que mais gostamos, mas como gosto é muito pessoal, aconselho que faça mesmo a pequisa antes de ir: Yayoi Kusama, Miguel Rio Branco, Claudia Andujar, Doug Aitken, Cildo Meireles, Olafur Eliasson, Jorge Macchi (uma piscina de verdade, onde os visitantes podem entrar mesmo), Chris Burden, Valeska Soares, Jarbas Lopes, John Ahearn, Hélio Oiticica e Neville d’Almeida.
Infelizmente não pudemos ver os trabalhos de Mathew Barney e Marilá Dadot porque estavam em manutenção.
Se não tiver muito conhecimento sobre os artistas ou sobre as obras, os funcionários que ficam na entrada de cada galeria podem te dar uma breve explicação, tornando a visita ainda mais rica.
Apesar de andar muito, muito mesmo, entre uma galeria e outra, somos presenteados com a lindíssima coleção botânica, tornando a caminhada bem agradável.
Se não quiser andar tanto e ganhar tempo, o museu oferece um serviço de transporte interno, que te leva de um ponto até outro, em rotas pré-determinadas. O transporte é feito em carrinhos de golf e em alguns pontos de espera tem até local para recarregar o celular!
Esse transporte é pago e opcional. Como o lugar é muito grande, compensa utilizar o serviço, ainda mais se for uma visita de apenas um dia. Nós optamos por andar, como é a recomendação do próprio museu, mas já aviso que foi cansativo e corrido! No fim do dia já não conseguíamos ficar em pé! Rsrs… Apesar disso, o passeio foi incrível e conseguimos ver as obras que tínhamos planejado.
Aproveito para dizer que a estrutura do museu é incrível. Tem banheiros e bebedouros espalhados por toda parte, tem placas sinalizando as atrações e o staff é simpático e bem atencioso. O museu possui um enorme estacionamento e um guarda-volumes, logo na entrada, ambos gratuitos.
Tem 2 restaurantes (Tamboril e Oiticica), café, casa de sucos, hamburgueria e lanchonete espalhados por todo o museu. Ficamos tão felizes que a hamburgueria tinha hambúrguer vegetariano, que almoçamos por lá mesmo. O lanche custa R$ 25 + R$ 2 se quiser adicionar salada + R$ 5 se quiser batata frita. Não é o melhor veggie que já comi, mas também não é ruim, faltou um pouquinho de tempero no hambúrguer.
Li em alguns sites que na entrada era exigido o comprovante de vacinação contra a febre amarela, mas não nos pediram nada. De qualquer forma, se existe esta preocupação, melhor prevenir e tomar a vacina!
Informações importantes
Horário
Terça a sexta-feira: 9h30 às 16h
Sábado, domingo e feriado: 9h30 às 17h
Segunda: fechado
Preços
Ingresso: R$ 44 (inteira)
Quarta-feira: gratuito
Transporte interno opcional: R$ 30 por pessoa (pessoas com dificuldades de locomoção e crianças de até 5 anos não pagam)
Carrinho privativo R$ 500
Restaurante Tamboril (mais sofisticado) custa R$ 79 por pessoa, buffet livre, com sobremesa
Restaurante Oiticica custa R$ 49,00 por quilo
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Vanessa Gusmão